Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.


quinta-feira, 11 de outubro de 2007

E agora? Sim, e agora?

A novidade saiu no final do Conselho de Ministros. Da boca do Primeiro Ministro. «Tudo faremos para que os funcionários públicos não percam poder de compra no próximo ano», anunciou José Sócrates, numa declaração política que fez há pouco em São Bento, após o Governo ter aprovado a proposta de OE para 2008. «Nos últimos anos, os funcionários públicos estiveram na linha da frente e foram dos que mais contribuíram para o resultado da consolidação das finanças públicas em Portugal», fez questão de admitir. Mas mais ainda. José Sócrates aceitou revelar ao país que «o Governo parte com a disposição de reconhecer o esforço feito pelos funcionários públicos nos últimos anos». Parte para as negociações da actualização salarial de 2008 na administração pública, entenda-se. E agora? Vêem os senhores? Tanta preocupação para quê, meu Deus. E agora, que me dizem? Sim, e agora? Que me dizem, vá?

RVN

2 comentários:

Anónimo disse...

uhhhhhhhhhhuhhhhhhhhhh

ceci c'est
uma vaia
:)

Anónimo disse...

Ouvi bem? Perder poder de compra?
Mas como é que se perde o que não se tem,alguém me explica?!