Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.


sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

A hora da verdade?

Acabo de ver na televisão as reacções de Sócrates e a Sócrates no rescaldo da manchete do Público de hoje. Fico a pensar que esta notícia ou ataque, verdade ou não e ainda no eco do massacre Correia de Campos, bem pode marcar a hora da verdade para o Engenheiro. Se for um animal político dá-lhe a volta num ai e lucra com ela. Se for um animal acossado fica à volta dos ais e capitula breve. Veremos. Aceitam-se apostas, entretanto.

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