«Portugal tem 13 mil idosos em lista de espera para os lares apoiados pelo Estado. O número foi avançado ontem pelo padre Lino Maia, presidente da Confederação Nacional das Instituições Particulares de Solidariedade Social (CNIS), após admitir a possibilidade de algumas destas valências receberem donativos de particulares em troca de vagas. "Não podemos aceitar só os pobrezinhos, senão não sobreviveríamos". A tradução, em parcas palavras, é do cónego Francisco Crespo, do Centro Social e Paroquial de S. Vicente de Paulo, em Lisboa, e ilustra a generalidade das opiniões recolhidas pelo JN. Já sobre o facto de os donativos poderem ser o passe de entrada de alguns idosos, passando à frente de quem há mais tempo estava em lista de espera, todos dizem "Não senhor". "Podem dar o donativo depois de entrarem, mas não como moeda de troca". É que a moeda de troca, garantiu anteriormente Edmundo Martinho, presidente do Instituto da Segurança Social, "é ilegal e constitui crime de burla".»
terça-feira, 22 de abril de 2008
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