Quem viu conta que a cena foi de truz. Anteontem, um agente da PSP do Porto acabou detido depois de ter fugido de um acidente automóvel que provocou, agredido um homem e provocado desacatos na estação de Campanhã. O condutor do veículo ligeiro chegou a interceptar o agente da polícia, que mais uma vez colidiu com a sua viatura, acabando por lhe arrancar o pára-choques e continuando a fuga. Tudo ao melhor estilo de Hollywood, ou Cova da Moura. Tinha uma taxa de álcool no sangue de 2,4, o que explica alguma coisa mas não tudo. Ontem de manhã foi presente a tribunal e hoje está em casa, claro. A curá-la e a descansar, coitado.
A história começa no Campo 24 de Agosto, quando o carro conduzido pelo agente da PSP embate noutra viatura e foge. O condutor do carro batido vai em sua perseguição até à Estação de Campanhã, onde o encontra e confronta com o que tinha acabado de fazer. É quando a situação fica fora de controle. O agente agride um homem, cria a maior confusão com gritos e violência e pega-se com os polícias que foram chamados ao local, resistindo à detenção que acaba finalmente por acontecer. Não sem antes o destacamento da PSP ter dado um arzinho da sua graça costumeira, quando se trata de proteger um dos seus. A um taxista que presenciou o acidente e fuga e que estava a tirar fotografias da agressão, foi aplicada uma multa de duzentos e cinquenta euros, à guisa de persuasão suave. Por estar a fotografar? Não, isso seria inadequado e pouco práctico. Por isso foi multado por ter 'abandonado a viatura na via pública'. Em duzentos e cinquenta euros.
Quem disse que a polícia não existe para proteger e servir?
A história começa no Campo 24 de Agosto, quando o carro conduzido pelo agente da PSP embate noutra viatura e foge. O condutor do carro batido vai em sua perseguição até à Estação de Campanhã, onde o encontra e confronta com o que tinha acabado de fazer. É quando a situação fica fora de controle. O agente agride um homem, cria a maior confusão com gritos e violência e pega-se com os polícias que foram chamados ao local, resistindo à detenção que acaba finalmente por acontecer. Não sem antes o destacamento da PSP ter dado um arzinho da sua graça costumeira, quando se trata de proteger um dos seus. A um taxista que presenciou o acidente e fuga e que estava a tirar fotografias da agressão, foi aplicada uma multa de duzentos e cinquenta euros, à guisa de persuasão suave. Por estar a fotografar? Não, isso seria inadequado e pouco práctico. Por isso foi multado por ter 'abandonado a viatura na via pública'. Em duzentos e cinquenta euros.
Quem disse que a polícia não existe para proteger e servir?
2 comentários:
E esta:
O porta voz do PS Açores, e assessor de César, acha que o blog mais lido dos Açores e não alinhado com o poder devia ser processado, ou que, se fosse ele processava o Foguetabrase. Tudo por causa do concurso dos aviões para a SATA.
To protect and to serve?
A Polícia tem que arranjar uma multazinha. Esta história lembrou-me um amigo que estacionou a viatura em frente à minha casa, fora do parque (aonde tem um traço contínuo e é proibido). Chegou a policia, bateu-me à porta e depois de alguma discussão multou o meu amigo porque não tinha bilhete de identidade. E esta, hein!
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