Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.


segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Bom dia. Vai um cigarrinho?

«Tabaco: Medicamento Champix pode levar a ideia suicidas»

7 comentários:

Sabina disse...

É...mal por mal, prefiro o meu cigarrinho.

Assim só tenho pensamentos suicidas na altura de meter o IRS.

Beijos ;-)

Rui Vasco Neto disse...

saci,
(também sentimos falta, a propósito..)

já agora e se não é indiscrição: meter o IRS não é uma expressão um nadita forçada?
(isto é só a gente a conversar, claro..)

Sabina disse...

caríssimo Rui

Tivéssemos nós no meu blog, a resposta seria outra. Aqui tenho que ser uma menina educada.

Não me parece que seja uma expressão forçada, quando ainda hoje, arquivando uns recibos de ordenado reparo no inevitável: eu deveria ter acções no estado português.

Mas é provavel que tenha sido deselegante: sempre ensinaram-me que não se fala de sexo nem dinheiro com desconhecidos ;-)

E o tempo aí como está? ;-)

Beijocas
Saci

Rui Vasco Neto disse...

saci,

interessante conceito esse, só ser educadinha em casa própria.
se o montepio descobre, lança uma nova campanha de crédito habitação.

o tempo? qual tempo? e o que é o tempo? e você, tem tempo? e se um desconhecido lhe oferecer flores, vai a tempo? ou será um contratempo? meu deus, será impulse?

como vê, cara saci, o mundo é um lugar mal frequentado, cheio de interrogações e declarações de irs.

e a menina, passa bem, apesar dos impostos?
estamos curiosos.

Sabina disse...

"Estamos curiosos?"

E quantos somos? ;-)

A Saci está bem, obrigada. Ceptica o suficiente para não acreditar nem em pai natal nem em estranhos a oferecerem flores.

Bjos

Rui Vasco Neto disse...

quantos somos?
"sentimos falta"; esses todos.

bato palmas à descrença no avô de vermelho, mas as flores são sempre preferíveis aos desodorizantes, mesmo para os cépticos, digo eu...

não?

Anónimo disse...

Agora � que percebo o meu m�dico: aumentou-me a dose diaria de mon�xido de carbono,para prevenir a tend�ncia suicida.