Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.
9 comentários:
bom dia! era eu cientista, fosse descoberta a fórmula para nunca nos tirarem o tapete debaixo dos pés.
Já oiço aqui os primeiros acordes, Aladdin...
I can show you the world
Shining, shimmering, splendid.
Tell me princess, now when did you last
Let your heart decide?
I can open your eyes
Take you wonder by wonder
Over, sideways, and under
On a magic carpet ride
A whole new world!
A new fantastic point of view
No one to tell us no
Or where to go
Or say we're only dreaming ...
Eu sabia que ainda havia de ir às compras, com o meu Xariar, de tapete voador... E logo agora, que até calha bem, com o transito que está!...
Ó diacho, afinal não pode transportar pessoas!
Ai, ai, já não há tapetes como os de antigamente!...
Olhá novidade! Ainda o outro dia me voou um do terraço!... Tsss!
Párem tudo que a minha mãe começou a cantar.
ernesta junior, quer que chame os bombeiros? a polícia... ?
Acho que os bombeiros e a policia só não chegam.
zénónimo,
não existe tla fórmula, acho.
o risco de queda é constante.
nesta,
lá lá lá lá lá
xérácoisa,
ófáxavor, dê-me dois quilos de uvas e ponha na bagageira do meu arraiolos?
xerazadecomumnomegrandecomoaporra,
é a tradição, que já não é o que era.
temos pena...
s.tomé de sousa,
tem sorte, aqui na minha terceira cave esquerdo, se quero vento tenho de soprar eu... e sempre cansa um bocadinho.
pessoal do incidente,
e uma rolha na castafiore, não?
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