Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.


domingo, 16 de março de 2008

Auto-retrato com roupinha de domingo

5 comentários:

Anónimo disse...

Roupinha nova, hein? Não há dúvida nenhuma que o taje sempre ajuda e favorece o manequim. Parabéns Ruizinho, fica-te mesmo a matar.

piedade disse...

Ou tás muito diferente ou o espelho tá torto !!

Rui Vasco Neto disse...

fredo,
gadinho, ó pá.

pi,
repara no sinalzinho acima da virilha: não vês que sou ê?

Anónimo disse...

Hum, não há dúvida que os ares do contenente te favorecem!
Ma que tás más perfête, óme de dês.

Sabina disse...

A calcinha á boca de sino já não se usa.

De resto não está mal....