Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.


quarta-feira, 26 de março de 2008

Educação, conversa de vizinhas


Tenho este problema, nada a fazer. Dias inteiros, inteirinhos, esqueço-me da lida da casa para me postar a dar à língua na saleta da vizinhança, conversa de comadres, porque tira e porque deixa, porque torna e mais que pois. Tudo lá na comadre Aspirina, hoje sobre o telemóvel mais falado de todo o sistema educativo. Se quer espreitar é aqui, mas não faça como eu, que nem o lume às couves baixei. Por isso me cheirava a esturro.

7 comentários:

Anónimo disse...

levou muito tempo a dar pelo cheiro

Anónimo disse...

Posso estar dentro da categoria de imbecil, mas, que a professora não soube exercer a pegagogia que o momento requeria não tenho a menor dúvida. Aliás ao deixar que se prolongasse a discução, sujeitou-se ao ridiculo e à gozação dos outros educandos quando, com outra postura teria tirado dois coelhos de uma mesma cartola, ou seja, convidando a aluna a sair ou interrompendo a aula e chamando alguém do conselho directivo, teria demonstrado quem manda dentro da sala de aula e aos alunos outros o respeito que merece enquanto professora e enquanto pessoa mais velha.

Ângela disse...

Bolas que aquilo parece uma novela mexicana!
E, sinceramente, acho que tu próprio entraste convictamente nessa novela.
Olha que uns tabefes dados no momento certo só fazem bem. Aliás, acho que fazem cada vez mais falta...
Levei muitos (não sei se te lembrarás) e não creio que algum tenha sido injusto. Ensinou-me o que estava certo e o que estava errado. Mas eu tive pais que não se demitiram da sua obrigação de me educar. Com amor, mas com disciplina e rigor.
Aquilo que, nos dias de hoje, cada vez vejo menos...

Anónimo disse...

Angela,

no que se foi meter: ousou usar a palavra mais reprovada e recriminada e réproba e retrógrada
( hum, hoje estou para a aliteração) dos últimos tempos -"tabefe".
Espero que tenha melhor sorte que alguns infelizes ( mas, para seu governo, sugiro-lhe que leia alguns comentários ao post " Olha a velha a cair 2", de 21 de Março, e, se tiver paciência, siga o edificante e analgésico post que dá pelo pomposo nome de "Carolina Michaelis e a Questão Coimbrã")
e respectivos comentários, no Aspirina.
E, já agora, se não fôr abusar da sua paciência, rogava-lhe que deixasse algum fedd-back, de sorte a convencer uma pobre alma insegura, que é a minha, de que não anda a fazer o pino no meio de toda uma hoste de aprumados marchantes.
Muito agradecida.

Anónimo disse...

Ainda por fora ?
Olhe que "patrão fora, feriado na loja" !
E veja lá se não lhe entra portas dentro uma louca de uma professora com ganas assassinas como aquela que nós vimos a esmurrar a pobre da criancinha, tadinha, que só queria o seu telemóvel!
Nada, é que isso hoje não há em quem fiar!

Ângela disse...

não diga que não a avisei:
peço desculpa mas a minha capacidade de desvendar mistérios está de folga. Se disser o que deseja sem "fu-fus nem gaitinhas" poderei ajudá-la. Se não, tenho muita pena, mas não posso responder ao que não compreendo.

Rui:
as minhas desculpas por esta utilização abusiva dos comentários às tuas mensagens.

Anónimo disse...

Angela,

deixe lá, não se apoquente.
Assim como assim já tomei gosto por andar a fazer o pino.
Olhe e desculpe ter imaginado que gostava de charadas e de metáforas.
E, não, não tem nada que agradecer o aviso.

Rui,

não peço desculpa por achar que não fiz utilização abusiva desta caixa de comentários.