Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.


sexta-feira, 14 de março de 2008

Pinóquio sim, mas não tanto.

Eu sei que é tradicional haver uma diferença entre os números de adesão a uma greve da função pública, consoante venham do governo ou dos sindicatos. E sei que os números dos sindicatos são, também tradicionalmente, insuflados para aparecerem mais gordinhos e luzidios. Eu só não sei é se, a acreditar nos números do governo para esta greve geral da função pública, chegaram a ser uma dúzia os grevistas de hoje. Talvez seis, sete pessoas, no máximo. Pronto: oito, vá lá!
Ah, como é linda a verdade e a honestidade política.

1 comentário:

Sabina disse...

Eu nem dei pela greve da função pública.

Mas isso sou eu que não trabalho para o sr. estado e sempre que possivel evito parcerias com ele.

( A propósito disto lembrei-me que tenho que ir fazer o IRS)