Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.


sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Diabos atiradiços

2 comentários:

samuel disse...

Ainda por cima, nessas idades lembram por demais alguns coleguinhas do seminário,a saudade não perdoa e deita por terra as defesas e... é um bocado nojento, não é?

Rui Vasco Neto disse...

sam,
só um nadita.
ou então somos nós que temos mau feitio a ver as coisas..