Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.
1 comentário:
Pois não. Realmente ficou-lhe muito melhor o laço amarelo com bolas vermelhas a fazer conjunto com as meias calças azuis atadas aos suspensóis verdes por cima da camisa de xadrez, quando foi convidado ao circo realizado na ilha da Terceira.
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