Naquele seu estilo porreiropá que tão bem demonstrou quando da assinatura do Tratado de Lisboa, palmadeando costas e apertando bochechas dos líderes europeus, o nosso socrático primeiro recebeu o nãomecalo Hugo Chavez na pista de Figo Maduro, lado a lado com um tambémsoudesbocado Mário Soares e outros apoiantes do estouparadurar Fidel Castro. Foi uma espécie de festa da democracia, na versão aeroporto militar mas com bandeiras.
Logo ali Chavez abriu os braços e o coração ao povo dos padeiros que 'alimentam a Venezuela' e a deixam 'como diz o ditado, barriga cheia, coração contente'. Abraçou Sócrates e disse de Soares que 'Don Mário' o vai visitar muitas vezes a Caracas. E pela noitinha foi às sopas a S.Bento, um regalo de Sócrates que revelou a Chavez e Soares, também convidado, como o nosso primeiro tinha apanhado aquela da 'barriga cheia, coração contente'.
Chegada a hora da partida foi tempo de balanços para toda a gente. Os elogios aos padeiros voltaram a ser ouvidos e as novidades sobre as negociações para o fornecimento de gaz e petróleo, no valor de muitos milhões de euros, entre os nossos dois países e em que Soares está pessoalmente envolvido, foram anunciadas como um sucesso diplomático. Tudo está bem quando acaba em bem e a visita acabou, finalmente. E como o Rei de Espanha não estava por perto, Hugo Chavez teve oportunidade de dizer o que lhe apeteceu aos microfones sem que ninguém o mandasse calar.
Foi assim que se soube, dito e confirmado por Chavez, ontem, na base militar de Figo Maduro e antes de partir para Cuba, que D.Mário e a Fundação Mário Soares têm recebido diversos e gordos financiamentos da Venezuela. Foi só mais uma coisa dita, porque "somos parecidos, temos o riso fácil e damos a mão com o coração". Até agora ninguém comentou, no governo ou fora dele. Cá para mim era outra vez a sabedoria popular de Chavez, aposto. Como diz o ditado, barriga cheia, coração contente.
10 comentários:
Quando, dentro em breve (e como parece inevitável), os portugueses começarem a fugir em massa da Venezuela de Chávez, iremos ver as caras de pau do cheché Soares e do ridículo Sócrates.
Perderam definitivamente a vergonha, estes súcias.
Rui
Essa dos padeiros foi muito injusta. Eu conheço uma família da região de Aveiro que mora mesmo à frente das minhas primas e têm para aí 5 elementos na Venezuela e todos são sócios num "taller" de ferragens.
"Vistes?"
Padeiros!!! Padeiro (ainda por cima é mesmo verdade) era o pai dessas minhas primas, mas cá, quer dizer, lá, ao pé de Aveiro...
Rui, como o Chávez não deixa que ninguém lhe tire o assento, vingaste-te tirando-lhe o acento.
daniel,
e estive para escrever Chaves e Soarez. Afinal, cada vez lhes distingo menos as almas..
Esta gente ainda não percebeu,brevemente vamos ter uma nova versão Venezuelana do paredom.
Rui, se não disseres nada ao Suárez, eu digo-te que fui pelo Zenha (claro que pelo Mário na segunda volta e na segunda candidatura) e pelo Manuel Alegre. (Dou-te um doce se adivinhares quem foi a primeira pessoa que propôs ao Manuel Alegre que se candidatasse a Presidente da República.)
roxy,
acha mesmo?
daniel,
mario soarez? quero de ginja, faz favor.
silvio,
esperemos que não chegue a tanto.
mas lá que a coisa está feia, isso está.
sam,
se foi injusta foi do chavez, que eu só estou a citar.
e já agora, desde quando é que ser padeiro é depreciativo, ó samuel?
Isso dos financiamentos até que é bastante natural.
É que de algum tempo para cá o contrabando de diamantes tem-se tornado uma actividade deveras arriscada (e o tipo que os transportava cada vez está mais gordo e a perder reflexos).
Tinham que diversificar...
;-)
porque no te callas???
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