As duas grandes notícias do dia de hoje vêm do Japão. O que são grandes notícias para mim e nesta circunstância? São aquelas que me podem mudar, mais toda a minha vida, de uma forma drástica e não elástica, se é que me faço entender. Na dúvida, passo a explicar.
Diz o 'Telegraph' de hoje que os japoneses inventaram uma estrada que toca música quando nela se passa de carro. Exacto. Uma estrada que toca música quando nela se passa de carro. Não é incrível? Através de ranhuras no alcatrão medidas ao milímetro, o passar das rodas dos carros produz determinadas notas musicais para dentro da viatura que, segundo testemunhos de senhores que já passaram nas três estradas do norte do Japão já feitas com esta técnica, 'dão até para cantar' ao volante. Fantástico, não?
Diz o 'Telegraph' de hoje que os japoneses inventaram uma estrada que toca música quando nela se passa de carro. Exacto. Uma estrada que toca música quando nela se passa de carro. Não é incrível? Através de ranhuras no alcatrão medidas ao milímetro, o passar das rodas dos carros produz determinadas notas musicais para dentro da viatura que, segundo testemunhos de senhores que já passaram nas três estradas do norte do Japão já feitas com esta técnica, 'dão até para cantar' ao volante. Fantástico, não?
Mas mais e melhor diz o 'Público' de hoje. Cientistas japoneses anunciaram a criação de ratos destemidos, capazes de se aproximarem sem medo no seu inimigo histórico: o gato. O estudo foi desenvolvido na Universidade de Tóquio e publicado na revista científica “Nature”. Segundo os cientistas, ao mexerem num determinado gene dos roedores, conseguiram remover de forma selectiva determinadas células do seu sistema olfactivo, muito importantes para os impulsos nervosos que os ratos recebem através da cavidade nasal. Desta forma, os ratos vão perder a capacidade de associar o cheiro do gato ao medo inato de um predador.
Leio isto e fico a pensar no que o futuro me reserva ainda, nestes anos em que vivo. Condicionar o comportamento humano por meio de estímulos exteriores que interagem connosco pela calada da atenção foi sempre o sonho dos chico espertos que vendem sonhos, política ou aspiradores. Tempos houve em que a introdução de um fotograma em cada vinte e quatro fazia as pessoas sairem do cinema cheias de vontade de beber uma determinada bebida ou comprar outra marca qualquer entretanto sugerida. Tenho essa consciência, sei que sou carta de um jogo que outros baralham. Aceito porque sim e pronto. Não tenho como não aceitar. Mas a possibilidade de uma manipulação das minhas defesas naturais contra predadores, ainda que futura e embrionária nesta fase, aterroriza-me, confesso. É a vida que me foge, o bafo no pescoço que me ameaça, o perigo que se aproxima. Fecho os olhos por um instante e antevejo cenas de puro horror. Vejo-me a sorrir para o Carlos Castro, sei lá, a lê-lo até, quem sabe! Mas mais e pior, pondero a possibilidade de vir a gostar do Júlio Isidro, o que me obriga a uma atitude enérgica: parem com a porra das experiências já! Exijo. Suplico. Arigato.
18 comentários:
isto cheira-me a velha conversa de caserna...
ex-viúva,
porquê, o ex-defunto era militar?
militante, militante...
ex,
je vous salut, marie.
Salut...
c'est encore moi!
Salut, comment tu vas?
Le temps m'a paru très long
Loin de la maison j'ai pensé à toi
Calma Rui Vasco ... quem tem cara de rato é o Júlio Isidro !!!
E à senhora ex, não acha que dizer que é quase orfã é brincadeira de mau gosto ? Desculpe, mas ...
onparle,
essa eu sei: é Zé d' Assim, né?
Ó rico, até me assustei com tanto francius. Que é que vai ser do Jerry ? O Tom vai apanhá-lo de certeza, lá se vão as histórias todas "pó lixo" ?!?!?!!!
nónimo,
pois tem, mas eu achava que era dos meus olhos...
pypa,
o que são os problemas do rato comparados com os meus? não leu o post? já pensou no que me pode esperar? tenha dó, senhora!
anónimo lápis azul,
Mas o marido já posso matar sem ofender o seu sentido de humor? tchtchtch....
Pode, por favor, fornecer-me a lista de intocáveis para o meu humor não tornar a ofender o seu bom gosto?
O ser humano sempre foi "condicionado" por "meio de estímulos" exteriores.
A prová-lo está esta guerra de gatos e ratos (viúvos, orfãos com ou sem chantilly azul...)
Qual é o vosso problema, hem?
Tão com medo da concorrência?!!!!
pobrezinha sem doce,
espero ser intocável para si.
ehehnónimo,
acho a concorrência muito saudável, tal como o jogging e o yoga. e o tiro ao bush, claro, a mais saudável das actividades desportivas citadas.
ó muito riso pouco siso,
a pergunta é, quem condiciona os condicionamentos?
concorrência?...concorrência??... onde é que está? eu vou-me a ela, que não sou de me ficar...
gato,
prometido. será, a partir d'hoje, aqui e agora, intocável para mim.
Quem "condiciona os condicionamentos", é quem se a acondiciona aos condimentos da continência, contigencial do acasalamento, condicionado e condensado na reciclagem de um tubo de ensaio!
mr. scrooge,
miau... e obrigadinho.
Que engraçado! Adorei ler estes comentários, assim, de rajada. Deu-me a sensação de estar a observar uma mistura de gatil e ratil, concebido no mesmo espaço de quatro metros quadrados cheio de gatos e ratos à mistura, ainda no seu juízo perfeito. Obs! Acabei, sem querer de entrar gato/ratil. Desculpem, tá? Vou sair. Tchau!
alfredo,
volta pr'aqui já!!!!!
ouviste?
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