Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.
15 comentários:
A cada português um número único era bom. Bem simplex! Então se fosse o mesmo para todos...
Estão a ver, homens....? Lixaram-me com o dois em um e agora sobra para vocês, né?
"Big Brother" expressão que surge no livro 1984 de George Orwell.1984 é uma narrativa que descreve (e prevê) uma sociedade dominada pela utopia comunista. Mulheres e homens estão sujeitos à ditadura do colectivo, no sentido de que tudo é comum, nomeadamente os próprios pensamentos, a voz da luz interior de cada indivíduo. é proibido ter ideias próprias, ter sentimentos, apresentar qualquer tipo de comportamento que tenha impressa a marca da individualidade. é proibido amar, pensar, desejar, sonhar. os cidadãos são submetidos quotidianamente à devassa da sua intimidade, dos seus gestos mais privados, da sua própria integridade como seres pensantes, portadores de uma centelha única, especial e preciosa. "Big Brother" é a entidade desconhecida mas sempre presente, que cohabita, invade e sufoca os cidadãos. Big Brother está nas casas, nas ruas, dentro de todos, falando com a sua presença invisível, sinistra, atemorizadora como se pudesse saber tudo (e sabe), ver tudo, mesmo a alma.
sam,
para mim um chega-me: o do euromilhões.
cabelo,
não se levante.
wikipédia,
obrigadinho.
Um palpite para o Rui:
5940312
Boa sorte.
" libertà va cercando, ch`è si cara, come sa chi per lei vita rifiuta"
Dante, Purgatorio, Canto I
daniel,
este é garantido?
mifá,
temos que ter uma palavrinha sobre as línguas para lá do Marvão...
ih, já vi que dei um fora!
É que só li o comentário do Daniel, depois...
Ele que me descurpe...
Mifá
" libertà va cercando, ch`è si cara, come sa chi per lei vita rifiuta"
Quase imaculado este italiano. Àquele "sì" faltou o acento, só isso.
"Vai buscando a liberdade, que é tão cara,/ como sabe quem por ela recusa a vida." (Esta é a minha tradução.)
Na tradução do Vasco Graça Moura, que tentou rimar sempre e respeitar a métrica:
"Liberdade ele busca, que é tão cara,/ e sabe-o quem por ela a vida enjeita."
Não me deu trabalho nenhum. Por coincidência, tinha a Divina Comédia aqui na secretária, ao lado do computador.
Portanto, Mifá, prevaricadores foram os outros, como quem escreveu "quando" , em vez de "cuando", julgando que estava a escrever Castelhano. (Isto foi só para infernizar o Rui.")
daniel,
cuando é que viste quando? e onde? e outra vez: porque não consigo eu deixar comentário na tua elvira moleira?
Rui, quem foi que escreveu nos comentários ao Neruda "hasta quando,
gracias por la tradución. pero es que m'encanta el español de neruda.. es más cantante, no?"?
Deverias ter escrito:
"Hasta cuando,
gracias por la traducción. Pero es que me encanta el español de Neruda.. . Es más cantante ¿no?"
Não tens nada que agradecer. E deixa em paz Elvira, não te preocupes. Eu gosto muito daquela mulher, palavra de honra. É uma das minhas personagens preferidas.
daniel,
mafarrico, tens razão.
quanto à elvira vais desculpar mas eu cá tenho coisas a dizer sobre aquela prosa.
e como já vais sabendo sou o diabo para ficar calado com coisas a dizer...
resolve mas é o problema informático e 'bora lá terçar argumentos aspirínicos..
Daniel,
grazzie mille pelas tradu�es.
Outras
poder-se-ia encontrar.Mas, a do GRA�A Moura, sobretudo, parece-me excelente.
Quanto a "infernizar o Rui", suplico-lhe que me aliste nas suas hostes.
Ai Daniel, desculpe, desculpe.
Estou cada vez mais desastrada!
Juro que foi troca: eu prefiro a sua, a sua tradu�o. Prefiro MESMO, que eu n�o sou lambe-botas.
Mifá
Obrigado pelo elogio, mas lembre-se de que o VGM teve de respeitar a métrica e a rima, o que obrigou por vezes a bem cumprir o ditado italiano “traduttore, traditore”. O que até não foi o caso destes dois versos.
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