Mais de 100 aparelhos de desfribilhação estão parados e empacotados há meses algures nos Bombeiros nacionais, apesar do seu custo ter passado os quatrocentos mil euros e da sua utilização diária representar uma diferença entre viver e morrer, para quem deles precisar e não os tiver à mão. Diz o vice-presidente nacional dos bombeiros que estão à espera de um protocolo para poderem usar os equipamentos, responde o INEM que não sei quê e não sei que mais, a gente agora usa outra coisa, isso precisa de formação e blá blá blá. Tudo isto a propósito de uma denúncia de ex-bombeiros de Braga, que pintaram um quadro para lá de preocupante da emergência médica que vão conseguindo fazer, com crianças a ajudar no atendimento de urgência e outros pormenores de fino recorte. As minhas ideias estão num reboliço. Correia de Campos começa a ser o meu ministro favorito, confesso. Porque passou a ser bom? Credo, não. Porque nunca se falou tanto de saúde com tantos ouvidos a quererem ouvir. E com tantos a terem que ouvir, que remédio, se querem o seu curriculum político em condições para arranjar emprego chorudo, mal termine esta palhaçada de gestão. Ora, como a necessidade chama o engenho, quem sabe até se isto não melhora um bocadinho desta vez? E tudo graças a ele, o nosso António.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2008
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