Acabo de ouvir o doutor José Manuel Silva, o palpiteiro de serviço da Ordem dos Médicos nos dias que correm, pese não Bastonário. Na RFM. E não gostei do que ouvi. O tema era supostamente a morte do bébé de dois meses que foi assistido no parque de estacionamento do hospital de Anadia, à porta das antigas Urgências. Cada palavra do doutor Silva falava do caso. Mas dizia política de saúde e contestação ministerial. O Zé Manel não resistiu à tentação e bateu o doutor Silva na postura de microfone. Fugiu-lhe para o chinelo a prestação. De repente foi já quase o tolo correia a falhar na reanimação da criança, foi já quase o tonto campos e não a morte quem reclamou mais uma vida humana. Por arrasto, um país inteiro linkou a morte do outro bébé no Carregal do Sal, poucas horas antes, quando já era pouco evitável a associação. Foi já o campos ministro e não o médico de serviço quem errou, he's to blame. E ninguém mais faz vingar uma visão sensata sobre a insensatez programática deste homem que continua a ser o senhor saúde em Portugal, contextualizando com a necessária isenção emotiva. Distinguindo o preto do branco.
É pública, notória e assumida a minha contestação ao Senhor Ministro da Saúde, mas fico do lado deste António que lhe veste a pele, sem hesitar, quando escuto um Silva destes a falar pelos médicos do meu país. O título deste post diz tudo.
É pública, notória e assumida a minha contestação ao Senhor Ministro da Saúde, mas fico do lado deste António que lhe veste a pele, sem hesitar, quando escuto um Silva destes a falar pelos médicos do meu país. O título deste post diz tudo.
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