Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.
5 comentários:
A pena deste Rui Vasco Neto é uma arma diabólica. Estamos a ver um mestre a fazer os seus desenhos para uma obra maior. Que eu fico à espera com muita ansiedade.
Sôr Rui
Desculpe-me a franqueza mas sinto no ar uma ligeira perseguição em relação a estes dois senhores.
Fizeram-lhe algum mal em específico para além do conhecido ao geral?
Desabafe home, estamos cá para o ouvir.
Olhe, eu sou a primeira a oferecer um ombro amigo.
nónimo de maus nomes,
ora diga lá isso outra vez se é nónimo, vá lá (ouviram, ouviram?)
saci,
estou capaz de aceitar, mas tenho que perguntar antes: pode-se fumar no seu ombro?
Fuma-se, sim senhora.
Que eu não sou mulher para proibir os prazeres da vida.
Tenho um bom par de pessoas que gostaria de apresentar ao Nunes e ao Campos...
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