Chego a Lisboa, venho do campo. Almoço num sítio com árvores em frente. Estão negras do fumo dos carros, raquíticas no seu inverno permanente e imunes a todas as primaveras. Mirradas, como um cão grande mal alimentado. O verde da minha Lisboa está cada vez mais cinzento, penso para mim enquanto fumo um cigarro às escondidas. Porque é proibido? Aqui não, por acaso. Porque sim, sei lá.
sábado, 26 de janeiro de 2008
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1 comentário:
Eh lá.
A Lisboa é minha. Não entre na onda de chamar todas as terras por onde passou suas.
Bem vindo à selva.
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