Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.


segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

A todos os meus credores


Ai, ai, ai, meus senhores, parece que a coisa não está brilhante, como vêem. Ando preocupado com o meu pessivinte, que anda como os interruptores, umas vezes para cima, outras para baixo. Mas haja calma, pessoal. Mal tenha o pessi no sítio eu apito. Ou então liguem para a semana, sei lá.

Sem comentários: