Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.


sábado, 5 de janeiro de 2008

Bom dia. Hoje eu tenho vergonha do meu país.

3 comentários:

AC disse...

Que podemos esperar desta geração politíca rasca...desta Segurança Social e da CPCJ?esta última,com tiques,do vamos brincar à caridadezinha,trás-me à lembrança o MNF...para já não falar o Estado, que não cumpre em matéria de protecção com a Carta Humanitária dos Direitos da Criança.

piedade disse...

O que este país precisava era que cantássemos todos em côro a Trova do Vento que Passa do Manuel Alegre ! E que Grândola saísse à rua e o Avante Camarada gritasse bem alto.

Rui Vasco Neto disse...

avis, compaixão,
enquanto existirem casos destes, é vergonhoso dispensar uma hora sequer, a discutir se é proibido fumar ou não nos mesmos cafés onde esta gente se abriga do frio, quando os deixam estar.