Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.


domingo, 13 de janeiro de 2008

Contas à vida

O maior desgosto de um quatro é ver somar dois e dois e dar cinco.
Mesmo com sete vidas, fico feito num oito.

3 comentários:

Teresa disse...

mas noves fora dá nada e o resto é zero

Sabina disse...

Oh, Rui não me diga que só agora percebeu que 2 e 2 nem sempre são 4?

Anónimo disse...

Passo à frente mas diga-me:

o oito está na vertical ou na horizontal? se na última, é mau, muito mau, significa ficar infinitamente "lixado"! ora, ora, e pra quê? Aguente, meu caro, pois quem consegue com 4, aguenta com 5... é ORGIA na mesma!
ESTRANHA MATEMATICA ESTA!