Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.
7 comentários:
Quê, Rui? Ficaste com ciúmes?
Acalma-te companheiro!
Com o nosso novíssimo "balcão Divórcio com Partilha" vais ver que o homem, no próximo filme já voltou ao normal.
Vai ser o segundo casamento de Bond, o primeiro foi em '70 (acho), sendo que o actor era o modelo australiano George Lazenby e que comprou o anel na ourivesaria (que ainda existe) do rossio.
daniel,
ciúmes de quê, homem de Deus? de casar? tens essa ideia de mim, juras?
sam,
a loja do cidadão devia resolver estas coisas.
rui,
curiosa informação, esse foi o tal bond de quem ninguém se lembra (foram dois, julgo, certo?) que se eclipsou na fama de connery e depois moore.
preciosa informação, grazie.
Rui Vasco,
O erro de casting foi rapidamente reconhecido e o filme foi único.
O dito rapaz foi Bond entre Connery e Moore.
Devo dizer que o filme até bastante engraçado e parte da acção decorre em Lx. Por exemplo, o primeiro encontro de Bond com a futura esposa acontece numa praia (parece-me ser Guincho, ou assim), salvando-lhe a vida, pois ela está a tentar o suicídio. Como não tenho um grande conhecimento dos recantos da capital, escapam-me por certo muitos pormenores. Mas tenho também a certeza que o tal anel é oferecido nos jardins em frente aos Jerónimos.
Dando o devido desconto ao rapaz/modelo Lazenby, o filme deve ser visto, ou revisto, até porque Telly Savallas faz um grande papel como o "mau" Blofeld.
E sim, foram dois os actores que fizeram de Bond que se eclipasaram, o outro foi Timothy Dalton, na fase pós Moore.
Não deve ser fácil desempenhar aquele papel. Vi um documentário, que acompanhava o filme Dr. No que o Expresso comercializou, que mostrava claramente que ninguém acreditava que Connery podia ser uma imagem fiel do agente de Fleming, pois era visto como "bruto de mais". Foi o realizador Terence Young, que se aproximava mais de Bond, por ser um connaisseur dos prazeres da vida e um homem sofisticado (vai se lá saber), que lapidou o diamante Connery.
As palavras são minhas, mas o conteúdo é desse documentário.
Cumprimentos!
rui,
juro que vou procurar até à exaustão esse filme, e que mal o encontre lho direi, vitorioso.
e vou papar a cena dos jerónimos a lembrar-me que foi o meu caro a dar a preciosa dica.
grande abraço.
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