
«“Toquei à campainha, passados um minuto ou dois, apareceu o segurança que me informou que aquilo estava fechado e que eu deveria ligar para o 112. Fiquei bastante chocado, uma vez que estava ali o carro e os enfermeiros lá dentro para dar assistência, a ver o meu pai a desfalecer ao meu lado”»
11 comentários:
Estariam talvez a festejar o novo ano. É que a mim aconteceu-me uma parecida, no Carnaval de há uns anos, com uma enfermeira que "sambava" no corredor da UTIC !!!
Hoje em dia há com cada coisa... Possivelmente estariam mesmo a celebrar o ano novo, coitado do senhor.
Neste caso particular não vejo onde estará o espanto. Talvez por não existir espanto nenhum, pois, como é sabido,k estes meios têm de ser accionados via 112, e realizar acções por orientação do CODU, a família não tenha sequer apresentado queixa.
Pena, pena, é a inabilidade de CC ao "explicar".
Isto não é uma rebaldaria, meu caro.
A forma é muitíssimo importante! Para não falar do tempo e do modo...
Raios partam as regras e quem as cumpre.
pi,
pois, eu sei.
smile,
é possível, coitado. coitado. coitado.
coitado.
daniel,
grande chefe cabelo branco falou pouco mas disse tudo.
ugh.
olheeutambémnão,
percebo o que diz e a necessidade das regras, mas esclareça-me, por favor: acharia assim muito descabido, muito ilegal, sei lá, que o homem fosse sendo salvo da morte enquanto o filho ia à procura de uma das raras cabines públicas que funcionam, ou também entende que o telemóvel é obrigatório por lei?
sam,
todo o tempo do modo, neste caso.
Meu caro RN:
Viria muito menos mal ao mundo (aos portugueses neste caso, e particularmente aos doentes emergentes), se se passasse a utilizar o 112 o INEM, os CODUS, as SIV e as VMER de acordo com as regras instituídas, mais que difundidas, mas, a exemplo de outras "campanhas", sei lá, como o uso do preservativo, por ex., ninguém parece querer interiorizar.
Assim(também), lá se passa de um potencial bom serviço, para falhas constantes.
A questão do uso do telm. neste contexto, vai desculpar-me mas já é brincar com coisas sérias.
nãosabeonome,
Estamos de acordo na regra, não estamos dse acordo na excepção. È claro e por demais evidente que só uma cadeia organizada pode resultar em competência, na circunstância. Mas eu pergunto-lhe: numa aflição (o homem teve um acidente vascular, confirmado) se olhasse pela janela e visse o INEM à porta e o telefone na sala, para que lado disparava o seu bom senso?
Estou a beber um chá quente, neste instante. E não me dói nada, graças a Deus. É-me extremamente fácil concordar consigo.
não,
Salta-me o dedo para a brincadeira muitas vezes, é certo, até porque acredito que está na caricatura a melhor maneira (ou a minha, sei lá) para pôr as opessoas a reflectir para além do óbvio. Mas é raro fazê-lo quando o assunto é saúde e este caso não foi excepção.
A história do telemóvel não é uma brincadeira. A normalidade está estabelecida em função das pessoas e situações normais. Mas o mundo não é normal e a doença tem pouco de oportuno. A pobreza só é típica para os ricos. Telemóveis há muitos, saldo há pouco, no mais das vezes. Pode até não ser o caso daquele dia e pode até ser. Estaria disposta a arriscar a sua vida nesse pressuposto? Eu não.
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