Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.


segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Vargas Llosa, a memória e a alegria

Escreveu Mario Vargas Llosa no jornal 'El País', de Madrid: "O senhor Chávez tem umas credenciais que o exoneram de toda a respeitabilidade civil e democrática, pois, a 4 de Fevereiro de 1992, traiu o seu uniforme e actuou com deslealdade promovendo um golpe militar contra um Governo constitucional e legítimo no qual morreram dezenas de oficiais e soldados venezuelanos em defesa do Estado de Direito. (...) É possível que, ao reagir como reagiu, o Rei de Espanha transgredisse o protocolo. Mas que alegria deu a tantos de nós, latino-americanos, a tantos milhares de venezuelanos!"

(lido aqui)

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