
Uma esquadra de polícia não é um café, jardim ou miradouro. Não se vai lá para conviver, conversar, ver os amigos ou muito menos bater-lhes, sendo que esta última hipótese está mesmo reservada aos profissionais da casa, que detêm o exclusivo da modalidade em qualquer esquadra do país e estrangeiro. Por isso, em princípio, ninguém lá vai sem ter algo de importante para tratar e resolver, ou então porque foi chamado e a tanto obrigado, quisesse ou não. Mas, aparentemente, também nesse particular os tempos são de mudança. Uma porta aberta e sem vigilância faz tanto sentido num posto policial como um capacho de boas vindas na entrada, a convidar à visita. Será que existe um tapete assim na esquadra de Moscavide? Já seria pelo menos uma explicação para o absurdo que por lá aconteceu.
1 comentário:
Rui
Começo a sentir-me desconfortável com este papel de espécie de defensora das autoridades policiais.
Sendo assim gostaria que me respondesse a três perguntas sff:
1-Não é suposto os polícias em patrulha, sobretudo num domingo à tarde quando tantas pessoas estão na rua?
2-Se o polícia que estava na esquadra tivesse disparado (afinal trata-se de uma invasão de uma esquadra), não teríamos hoje aqui um post com outro conteúdo mas no mesmo palco?
3-Serão os polícias culpados pela falta de pessoal (e de tantas outras coisas) ou o problema virá de cima?
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