Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.


terça-feira, 15 de janeiro de 2008

E quem vai pagar à Lusoponte para ela 'pagar', quem é? O mexilhão.

«Lusoponte terá de 'pagar' por tráfego do aeroporto»

5 comentários:

Ângela disse...

Ná... vão pagar os desgraçados que foram viver para o deserto - sempre era bem mais barato que na metrópole - e que, de repente, se viram no meio da civilização!!!
E vão pagar todos os que, como eu (alfacinha de gema), vivem em Lisboa e têm que pagar para poder entrar na sua cidade, coisa que, diga-se de passagem, só existe por aqui (mas este, outro, assunto daria um filme)...
Será que não se pode pôr estes génios num ecoponto qualquer para reciclar????

Rui Vasco Neto disse...

lita,
mas tenho a cderteza que vais fazer aquele sorriso bonito que dá o dia por ganho ao homem da portagem...
pagar rindo, é uma bela máxima.

Teresa disse...

angela,

Não percebo. Pagar para entrar, e não pagar para sair. Alfacinha de gema, como tu, só pode concordar com isso.
Quanto aos que viviam no deserto porque era mais barato, saiu-lhes a sorte grande, ficaram ricos, imagina! Azar é daqueles que viviam no deserto porque sempre lá tinham estado e gostado e agora vão ter de procurar um outro deserto qualquer...

samuel disse...

Oh, coitados! Oh, coitados!!!

Ângela disse...

Rui,
obg pelo elogio, mas tenho via verde...

Ernesta,
mesmo sendo alfacinha de gema, não tenho por lema o execrável "Portugal é Lisboa e o resto é paisagem". Por isso, por ter um marido que não é lisboeta, e por ambos gostarmos de "ir para fora cá dentro", não acho nada razoável que apenas em Lisboa se pague para entrar...
Por mim nunca irei para o "deserto" por mais barato que seja - pois, como se vê, o barato sai caro.
Em Lisboa prefiro os transportes públicos para andar, mas sempre que "vou para fora cá dentro" ou sempre que quero ir ver a família (e não sou daquelas que só visita a família no Natal) quando regresso toca de pagar, pela enésima vez, a miserável da portagem.
Sendo "lisboeta de gema" ou sendo do "deserto", creio que pagar para voltar a casa, ou pagar para vir ganhar o sustento não é agradável.
Mas,enfim, são gostos... Já agora, se alguém quiser comparticipar nos meus gastos com portagens porque acha isto muito bem, indicarei o meu NIB, onde poderão depositar donativos. Acho que, com esta solução, ficaremos todos felizes!