Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.


terça-feira, 22 de janeiro de 2008

O pessivinte continua a cair, como se vê.

Está caído, vertical mas para baixo, o pessivinte.

O mercado está em crise, dizem os jornais, dizem os economistas, diz o Presidente, diz o Primeiro Ministro, diz o ministro Teixeira dos Santos, digo eu e diz a minha vizinha Ofélia, com toda, toda a certeza. Não lhe perguntei, mas sei que ela adora dizer coisas.

Mano L também diz o mesmo, mas assim, como se vê.

Chama-se 'mercado bolsista apanhado com as calças na mão', esta ilustração de Pedro Vieira que conta a história do tal pessivinte. Mais uma roubada, às claras, daqui.

Que querem? Pelo meu pessivinte eu faço tudo.

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