Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.


sábado, 26 de janeiro de 2008

Pssst, pssst, bichano...

A dúzia de gatos que bate este quintal nas caixas de comentários há-de ter notado que eu tenho estado meio ausente das latas comuns. É um facto, lamento e ponho flores. Afinal também tenho que ganhar a sardinha nossa de cada dia, que ninguém me dá hoje. Mas já está tudo actualizadinho, pela fresca sentei-me e pus-me a aviar respostas para amigos, clientes e coisónimos. Não é por nada, mas detestaria deixar-vos a miar sózinhos. Voltem, estão perdoados.

Sem comentários: