Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.


segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

O Mendes Bota dos advogados

2 comentários:

São disse...

Mas que comentário se pode fazer acerca da desfaçatez desta gentinha, diga-me?
Já nem existem adjectivos para classificar esta desvergonha que cobre a classe política, com raras excepções, claro.
Feliz semana.

samuel disse...

Alimentava a convicção de que J.M.Júdice "tinha lá as suas ideias", mas que como pessoa era bastante mais que "isto".
Já não alimento!