Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.


domingo, 6 de janeiro de 2008

Bom dia. Hoje o meu país está mais pobre.

9 comentários:

Anónimo disse...

Axas, pá???

samuel disse...

Está... mas quase não sabe!

Anónimo disse...

Esgotaram-se as sete vidas de um vagabundo militante, como os gatos. Paz à sua alma!

Anónimo disse...

Há almas que não têm pouso porque o seu vôo é universal e intemporal.
A elas, muitas vezes, devem as demais o seu repouso.

Anónimo disse...

Estas almas sem pouso, com voos universais e intemporais, a quem alguns devem o seu repouso, ou os vagabundos militantes, a cujas sete almas se deseja paz, desejariam certamente em vida e com os pés bem assentes na terra, ter sido felizes.

Anónimo disse...

Parafraseando "Che", há quem prefira morrer de pé a viver ajoelhado...

Anónimo disse...

"As árvores morrem de pé" !!! Se conseguirem viver de pé, tanto melhor, não?

Anónimo disse...

E se conseguirem permanecer vivas mesmo depois de terem morrido, tanto melhor, não?

Rui Vasco Neto disse...

axónimo,
axo, pá, porra, pá.

sam,
não é?
um nunes para cada idiota, já.
(já viste quantos nunes dava?)

vagabundónimo,
pois.

mifas,
pois e mais pois.

continuação,
pois e mais pois e mais pois.

continuação da continuação,
pois e etc...