Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.
9 comentários:
Axas, pá???
Está... mas quase não sabe!
Esgotaram-se as sete vidas de um vagabundo militante, como os gatos. Paz à sua alma!
Há almas que não têm pouso porque o seu vôo é universal e intemporal.
A elas, muitas vezes, devem as demais o seu repouso.
Estas almas sem pouso, com voos universais e intemporais, a quem alguns devem o seu repouso, ou os vagabundos militantes, a cujas sete almas se deseja paz, desejariam certamente em vida e com os pés bem assentes na terra, ter sido felizes.
Parafraseando "Che", há quem prefira morrer de pé a viver ajoelhado...
"As árvores morrem de pé" !!! Se conseguirem viver de pé, tanto melhor, não?
E se conseguirem permanecer vivas mesmo depois de terem morrido, tanto melhor, não?
axónimo,
axo, pá, porra, pá.
sam,
não é?
um nunes para cada idiota, já.
(já viste quantos nunes dava?)
vagabundónimo,
pois.
mifas,
pois e mais pois.
continuação,
pois e mais pois e mais pois.
continuação da continuação,
pois e etc...
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