«Doentes internados em macas encostadas às paredes dos corredores. Chegam a formar-se três a quatro filas sem que médicos e enfermeiros tenham espaço para circular. Até a sala de espera serve de sala de internamento. É este o cenário que se vive nas urgências do Hospital Central de Faro (HCF). Profissionais que ali trabalham garantem que não se tratam de casos pontuais e que o serviço está em ruptura. A situação já levou os chefes de equipa das urgências a pedirem a demissão dos cargos há cerca de dois meses.
Só a meio da manhã de ontem estavam nas urgências 110 pessoas, 64 das quais com processo de internamento. Armindo Figueiredo, médico demissionário, assegura que "esta é a regra". Vai mais longe e denuncia as condições "desumanas" a que estão sujeitos os utentes. "Há homens e mulheres com as mais diversas patologias a conviverem nos corredores. O risco de infecção hospitalar é bastante elevado, pondo em causa a saúde das pessoas", acusa. Para além disso, a higiene dos doentes é feita "ali mesmo, sem qualquer privacidade, nos corredores", bem como nas outras salas de internamento improvisadas. "São colocadas macas onde houver espaços vazios", explica.»
6 comentários:
Agora por isso. E isso é o fecho dos hospitais porque em Portugal há sol no verão, chuva no inverno e somos todos saudáveis,a velhice é um dado adquirido depois disso o mais natural é que se morra, enfim tudo normal. É capaz de saber quem foi que pagou dois milhões de dólares pelo novo estádio da cidade de Al-Kahder, nos arredores de Belém, na Cisjordânia? É cá um palpite e agradecia a
Eu cá não vou fazer nenhum comentário, que sou muito obediente.
E as bestas que tutelam a Saúde em Portugal não têm nada a dizer ou a fazer ante o drama no hospital de Faro?
susete,
...confirmação? Não a tenho para dar. Mas gostava, em sendo verdade.
mifas,
pois.
zénónimo,
Espero que não esteja a referir-se a sua excelência o senhor ministro.
Não seria de todo correcto, certo?
Pois era mesmo a esse energúmeno que me etava a referir.
zé,
tss, tss...
então, então? parece impossível!
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