Eu não consigo imaginar um mundo desprovido da omnipresença da mulher que há neste nossso. Como seria esta vida que vivemos se não respirássemos, a cada passo, o perfume subtil do sexo que de facto manda no destino da Humanidade, se não adivinhássemos o toque da sua mão numa infinidade de pormenores que assim passaram de insignificantes a indispensáveis? Onde beberia a sua força o sexo forte se não houvesse um sexo fraco? E como seriam as noites de um universo só de machos, meu Deus? Como acordar todas as manhãs para um mundo só com barbas e bigodes e coisos? E o que faríamos todos no dia de S. Valentim? A perspectiva das respostas possíveis para estas e outras questões aterroriza-me, confesso.
Brejeirices à parte, eu cá gosto de mulheres. Desiludam-se os mais atrevidotes, que este não é o ponto de partida para fantasias inconfessáveis, nem a afirmação de uma machice politicamente correcta. Esta é a constatação de um facto incontornável, que ultrapassa a minha responsabilidade mas determina e condiciona as minhas opções mais diversas. Gosto porque gosto e pronto. Mas há mais. Gosto de tudo o que a mulher representa todos os dias, beleza, encanto, sacrifício, determinação, maternidade, mesquinhez, lealdade, instinto, sedução, personalidade, traição, requinte, inteligência, grandeza de alma e visão larga desde que o mundo é mundo. Não existe um estereotipo de mulher, de tão diferentes que são entre si, como é de resto de supor seja apanágio da espécie humana, independentemente de vestir cor de rosa ou azul. A diferença no feminino é de outro quilate e não se procura na ribalta.
Em situações extremas, a mulher tem a força da própria vida e uma vontade igual à que faz nascer o sol todos os dias, desde o princípio dos tempos. E em tempo de paz, revela a capacidade camaleónica de se diluir até quase se apagar num encaixe discreto da sombra do seu homem. Ela é desespero e paixão, é preto e é branco, é baixaria e requinte, é o cèu e o inferno e nem sempre á vez. É mulher e sim, a prova indiscutível de que Deus possui um curioso sentido de humor, ao mear a nossa existência masculina com um ser que não só nos dá a Vida como faz o possível para que ela não faça de todo sentido ser vivida sem a sua superior influência.
Pelo preço módico de uma costela, para mim não tem dúvida: mesmo descontando as dores de cabeça e as pensões de alimentos, foi uma pechincha.
Brejeirices à parte, eu cá gosto de mulheres. Desiludam-se os mais atrevidotes, que este não é o ponto de partida para fantasias inconfessáveis, nem a afirmação de uma machice politicamente correcta. Esta é a constatação de um facto incontornável, que ultrapassa a minha responsabilidade mas determina e condiciona as minhas opções mais diversas. Gosto porque gosto e pronto. Mas há mais. Gosto de tudo o que a mulher representa todos os dias, beleza, encanto, sacrifício, determinação, maternidade, mesquinhez, lealdade, instinto, sedução, personalidade, traição, requinte, inteligência, grandeza de alma e visão larga desde que o mundo é mundo. Não existe um estereotipo de mulher, de tão diferentes que são entre si, como é de resto de supor seja apanágio da espécie humana, independentemente de vestir cor de rosa ou azul. A diferença no feminino é de outro quilate e não se procura na ribalta.
Em situações extremas, a mulher tem a força da própria vida e uma vontade igual à que faz nascer o sol todos os dias, desde o princípio dos tempos. E em tempo de paz, revela a capacidade camaleónica de se diluir até quase se apagar num encaixe discreto da sombra do seu homem. Ela é desespero e paixão, é preto e é branco, é baixaria e requinte, é o cèu e o inferno e nem sempre á vez. É mulher e sim, a prova indiscutível de que Deus possui um curioso sentido de humor, ao mear a nossa existência masculina com um ser que não só nos dá a Vida como faz o possível para que ela não faça de todo sentido ser vivida sem a sua superior influência.
Pelo preço módico de uma costela, para mim não tem dúvida: mesmo descontando as dores de cabeça e as pensões de alimentos, foi uma pechincha.
9 comentários:
comentário copy/paste para um post copy/paste:
Bem sabia que vos faltava algo. E costela deve, então, ser um eufemismo para “custa ela”…
(agora explique lá, porque corta nas brejeirices e aumenta nas pensões de alimentos? E dá um desconto às dores de cabeça dela ou lá em casa é o gato que as tem?)
Pronto, está bem, brigadinha e, para o dia de S. Valentim já tenho programa e dois presentes prometidos…
Rui,
isto não é de gato. É de tigre.
Costela,
isto não é de costela. É de coluna vertebral.
Parabéns. A ambos, claro!
nada me move contra este post mas, também, ele não me comove... talvez por ser, simplesmente, prima(bem afastada) do Mestre d'obra...
A sério:está lindooooooooooooo!
Chegou o resto do entrecosto?
Parece que sim. E com bastante fêbra e fibra!
Este post bate qualquer ramo de flores manhoso... ou mesmo dos assim... melhorzinhos.
Rui Vasco Neto,
Mais um daqueles textos seus que dá gosto ler, um verdadeiro poema de amor às mulheres.
Cumprimento-o sinceramente.
Puxa, macho que é macho, tava a ver que nunca mais davas a mão à palmatória !!!
"Ela é desespero e paixão, é preto e é branco, é baixaria e requinte, é o cèu e o inferno e nem sempre á vez."
Este trecho é fantástico. Esta capacidade de ser tanta coisa (ao mesmo tempo) é que torna irresistível esta condição de mulher. (e não é qualquer homem que a sabe discernir e descrever desta forma)
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