« Analistas espanhóis consideram que uma maior taxa de participação será favorável ao PSOE (em 2004, no estertor dos atentados islâmicos, cifrou-se nuns impressionantes 75,7%), mas há quem admita que, perante mais uma morte às mãos da ETA, o PP saia beneficiado, por durante meses ter praticado uma política de bastão com a organização basca. Mas há, ainda, que contar com a má gestão que o partido de Mariano Rajoy fez do atentado de sexta-feira. Depois de ter aprovado um comunicado conjunto de todas as forças políticas condenando o incidente, o candidato popular atirou-se, cerca de um minuto e meio depois, à política do Governo socialista neste domínio. Nenhum cidadão espanhol pode, porém, afirmar que não vai votar porque não sabe o que defendem os partidos, uma vez que a informação disponibilizada - através da televisão, rádio, jornais, internet e cartazes - foi massiva. As sondagens têm atribuído ao PSOE uma distância que ronda os 4%. Mas o factor terrorismo pode remetê-las à inutilidade. Normalmente, vão votar cerca de 25 milhões de espanhóis. Desses, 20 milhões repartem-se entre socialistas e conservadores. Por isso, logo à noite sairá vitorioso quem conseguir ultrapassar a fasquia dos 10 milhões de votos. Quem alcançar uma vitória do tamanho de Portugal.»
domingo, 9 de março de 2008
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