Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.


sábado, 8 de março de 2008

Em cima da hora

São 20:19, vejo Maria de Lurdes Rodrigues em directo na SIC. Na postura, no discurso, na solidão, no desespero, até na dignidade pessoal de inimigo político público número um na hora da exposição televisiva à gula da populaça, eu juro: vejo Correia de Campos no massacre da derradeira semana.

4 comentários:

samuel disse...

Por que raio não consigo ter pena? (Como se quisesse!...) :)

Anónimo disse...

snif,snif,snif... no ar ouve-se j� o "requiem para ludrinhas" snif, sniff, snif...
l�grimas de crocodilo pagam imposto?

Sabina disse...

Samuel

Eu tenho umas (penas)....no meu edredon. Serve?

Anónimo disse...

Pois eu vejo-a bem diferente: casmurra, austera e intransigente como uma perceptora alemã.
Não há dúvida que a imagem está nos olhos e não no objecto.