Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.


segunda-feira, 10 de março de 2008

A honra da mentira

Ouço na SIC, no Primeiro Jornal. Em Itália, o Supremo Tribunal estabeleceu hoje: uma mulher que esteja a ser julgada por adultério pode mentir em tribunal para proteger a sua honra. Exactamente, vou repetir. A mentira, desde que dita para proteger a sua honra por uma mulher que esteja a ser julgada por adultério, é aceite e autorizada pela jurisprudência italiana. Uma decisão de hoje, do Supremo Tribunal. Vendo pelo preço que comprei e sem mais comentários.

3 comentários:

Anónimo disse...

"Mas porque é que eu não nasci gaja ???"

Anónimo disse...

Honra? Mas que honra? Desde quando a mentira serve de defesa para honrar alguem? "Tamos na fim do mundo, menino".

Anónimo disse...

Julgada por adultério???
Que país do terceiro mundo!
lenor