Às vezes as coisas estão mesmo à nossa frente sem que nós as consigamos ver. É uma cegueira inexplicável porque selectiva: vê-se tudo, tudo menos aquilo que nos deveria saltar à vista antes de mais nada. E assim nos enganamos, assim falhamos e erramos de palmatória. Quantas vezes não temos tudo aquilo que queremos ao alcance da mão, sem que consigamos lá chegar só porque nos julgamos perdidos e irremediavelmente distantes do que há de melhor em nós? Muitas vezes, vezes demais.
É bem certo que meia solução está muitas vezes na forma como encaramos os problemas, que a outra metade vem no embalo da passada e sem grandes dificuldades, desde que vencida essa primeira e decisiva batalha. Como em tudo na vida a resposta estará no bom senso, no dosear, no valorizar com conta certa, nem de mais, nem de menos. No meio termo, com termos. No equilíbrio, enfim.
Às vezes, muitas vezes, o equilíbrio é possível.
É bem certo que meia solução está muitas vezes na forma como encaramos os problemas, que a outra metade vem no embalo da passada e sem grandes dificuldades, desde que vencida essa primeira e decisiva batalha. Como em tudo na vida a resposta estará no bom senso, no dosear, no valorizar com conta certa, nem de mais, nem de menos. No meio termo, com termos. No equilíbrio, enfim.
Às vezes, muitas vezes, o equilíbrio é possível.
16 comentários:
Ou mais prosaicamente (que eu não tenho o dom da escrita, como tu tens): a resposta mais óbvia, normalmente, é que mehor responde à situação.
É pena que tenhamos todos a tendência para romancear/fazer filmes com todas as situações por que passamos, das mais simples às mais complicadas...
Bem pensado. Em parte responde ao meu post
Cumprimentos
Hum, parece que a idade vai trazendo algum juízo...
Senhor Rui Vasco de La Palisse, talvez seja por isso que o equilibrio é o ponto mais difícil de encontrar...
Soubessemos nós onde está e equilibrávamos o mundo inteiro na ponta de um nosso dedo.
Se o encontrou por favor diga onde e como. Estou interessada também.
e eu? e eu? também quase ninguém me encontra...
pssssst.... aqui fala-se de coisas sérias, que o rumo da vida não tem a ver com a História d'O....
Que surpresa! uma atmosfera muito Tch'an, sim senhor!
pois � "sem saberem qu�o perto a Verdade se encontra, as pessoas procuram-na longe - que pena!
S�o como aquele que, no meio da �gua, chora de sede, suplicando por �gua."
Hakuin (1863-1768)
ponto g,
l� est�s tu, belo-ponto, a levar a coisa p/ onde n�o deves... e depois queixas-te!
� sua (des)quilibrada, n�o sonhe equilibrar o mundo na ponta de um dedo: as caibr�s existem, sabia?
caro Zen,
reconhecer "algum ju�zo" � um reconhecimento muito pouco zen.
objectivo zen � esvaziar e n�o encher.
bento qualquer coisa,
nem com água benta...nem com água benta...
Mas que excitação !!! Ainda vou apanhar esse teclado que põe "?" em vez de acentos nas vogais. E o equilíbrio, meninas, onde pára ? Não pára, balança, não é ?
Com comentários destes, este blog qualquer dia vira anedota.
(an�nimo disse:"com coment�rios destes, este blog qualquer dia vira anedota.")
diga-me, meu caro an�nimo,vira anedota inocente ou indecente? qual das duas categorias prefere?
j� sei, j� sei, nenhuma esta-se mesmo a ver! deve ser do g�nero nem quente nem frio: t�pidozinho sempre!
imagino a comich�o terr�vel que deve causar � sua grande erudi�o, esta esp�cie liter�ria
t�o popular qu�o desprezada, a anedota. A anedota incomoda, sim senhor, principalmente quando d� "um bom contributo para o estudo de uma comunidade - suas manias e fobias, seus h�bitos sociais, seus desejos e RECALCAMENTOS, seus her�is e suas v�timas, sua vis�o do mundo ou do destino."
� an�nimo, quer queira quer n�o, a anedota serve para tudo e para todos: mendigos, imperadores, ricos, pobres, espertos ou doidos, doentes ou s�os, alunos ou professores, etc H�-as muito breves, as muito extensas, as de forma erudita, as de forma popular, de linguagem comedida, de linguagem desbragada, indecorosa, etc
mas diga-me, como as prefere?
j� sei, j� sei: nem quente nem frio!
senhores,
nem abro a boca, para não incomodar. Desejam alguma coisa? Bolachinhas, talvez? O chá está a caminho. Please, continuem.
Aqui está um exemplo onde a qualidade do texto e a qualidade dos comentários, estão notoriamente desequilibradas. Lamentável.
Rui
A sua meditação já seria excelente só com a primeira e última frase. O resto do texto só o veio abrilhantar. Parabéns.
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