Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.


quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Como, meu Deus? Como?

Correio da Manhã
(2007-10-17 - 19:05:00)
Caso o Irão tenha a arma nuclear, Bush adverte para terceira guerra mundial


Por esmola, alguém que me explique de uma vez por todas: vê-se pelas fotos, aquela cabeça até que faz um esforço... como é que é possível que só saia merda, meu Deus? Como?

11 comentários:

Anónimo disse...

Absurdo e caricatura, duas faces da mesma moeda: a vida!

Fez-me rir desbragadamente, meu caro Rui, obrigada!

Anónimo disse...

Já vi que é com humor que a gente se entende!

Anónimo disse...

O humor é apanágio de gente inteligente.Assim,e dado os intervenientes em questão, não me parece que seja a melhor receita.A coisa afigura-se-me séria, preocupantemente séria.Tão séria que me recuso a acreditar na veracidade do que acabo de ler.Entenda-me, rvn:muito arredada está das minhas intenções a de duvidar de si mas, um erro de tradução,engano das fontes, piada de mau gosto de proveniência duvidosa...Sei lá, o absurdo é tal e tanto que... Outrossim, a ser verdade a advertência referida bem como a sua proveniência , urge, no meu entender, a pergunta: NINGUÉM PÁRA ESSE LOUCO?!

Rui Vasco Neto disse...

Mifá,

Quanto à sua pergunta final, eu cá vou fazendo o que posso...

Quanto à veracidade das fontes, posso garantir-lhe que em circunstâncias normais ou anormais eu nunca brinco com a verdade dos factos,limito-me a opinar sobre eles. E circunstâncias de guerra mundial, então, nem pensar. Sugiro que confirme em http://www.correiomanha.pt/pesquisa.asp?q=bush&bt_ok.x=21&bt_ok.y=8

cumprimentos

rvn

Anónimo disse...

rvn,à semelhança do que já tive o prazer de fazer pessoalmente, asseguro-lhe o meu apreço pelo seu trabalho,quer como jornalista quer como cidadão que,corajosamente, esgrime a palavra mesclando-a de mordacidade e humor, para desmascarar os pôdres socias, num verdadeiro "ridendo castigat mores".Como tal,peço-lhe que entenda as minhas palavras,tão somente e apenas, como fruto da incredulidade com que a mente se escuda em momentos em que a estupefacção e indignação atingem as raias do absurdo( como foi o caso).
Fico-lhe grata pelo endereço que me facultou.
Quanto ao facto de cumprir com a sua parte, sou a primeira a reconhecê-lo e felicito-o por tal.Não é fácil num país onde as toupeiras cavam, molengonas e indiferentes, os túneis que as sepultam!...

Anónimo disse...

alguns leitores não se encontrando munidos com a bússola da informação, perdem o norte nas suas interpretações...

Outros os há,também, que, cobardemente, se escondem no anonimato...

A TERCEIRA GUERRA MUNDIAL JÁ COMEÇOU!

"Para se travar um louco precisa-se conhecer, por dentro, a LOUCURA"

Rui Vasco Neto disse...

mifá,

está esclarecido, então.

anónimo,

presumo que se esteja a referir a todos os anónomos, sem excepção..?

rvn

Anónimo disse...

caro anónimo...
"alguns"..."outros", pronomes indefinidos.
Neste caso, a indefinição parece-me pouco compatível com o tom assertivo e sentencioso mas, pronto...
Relativamente à bússula, há quem prefira o sul ou, até, ser (des)norte(ado).Descodificando:
despoluir-se de informação e PENSAR.
Finalmente, quanto ao "mea culpa", foi acto falhado ou confissão assumida?
caro rvn
esclarecida, pois claro.Não há nada como ter bons mestres!

Anónimo disse...

Lá em casa ouvi muita vez contar a história de um empregado do meu pai, o FN, que em plena crise da Baía dos Porcos lhe disse que se ia casar. Relembremos os factos, barcos de guerra da URSS estavam a cruzar o Atlântico e barcos de guerra americanos estavam a ir ao seu encontro, todos eles carregadinhos de misseís prontos a serem disparados. A terceira guerra mundial estava à distância de algumas milhas maritímas e o meu pai achou que o outro era doido - casar naquela altura? (eu diria que qualquer altura é excelente para não o fazer, mas são opiniões...) Como se podia pensar em futuros com aqueles barcos no mar?
Acho que de tanto ouvir esta história, e ter conhecido os filhos e os netos do FN, percebi que tenho mais é que ser como sou -convictamente optimista!

Anónimo disse...

Concordo.Até porque a antecipação dos factos funciona quase como uma legitimação dos mesmos: de tão naturalmente aguardados,acabam por ser encarados com normalidade e resignação.E o que não podia nem devia ter sido acaba por se transformar no "tinha que ser"...
O melhor,mesmo, é deixarmo-nos de antevisões apocalípticas!

Rui Vasco Neto disse...

teresa,
a que parte do cérebro de bush é que se aplica o seu optimismo convicto?

mifá,
e as antevisões apocalípticas, adaptam-se ao resto da mioleira?

rvn