
Indiferente ao sol e à chuva, ao frio e ao calor, ao tempo e à distância, esta Igreja do universo católico continua a de sempre quando toca à prática dos valores de humanidade que prega. Quando finalmente puderam entrar pelas doze portas entretanto abertas, os peregrinos encontraram no sítio próprio, entre as muitas maravilhas da fé, as caixinhas da praxe prontas a receber o tostão a tostão do bolso roto e esmifrado do pobre que volta sempre, contrito porque empenhado de aflições. Afinal, se o novo santuário de Fátima é 'um farol de esperança para o mundo', como frisou hoje o Cardeal Tarcísio Bertone, Secretário de Estado do Vaticano, o mínimo que podiam fazer era acender a luz à hora marcada. Se não já por vergonha, ao menos por respeito cristão. Decência, digo eu.
RVN
2 comentários:
bem dito.
obrigado, joão. também achei.
apareça mais vezes.
rvn
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