Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.


segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Escutas? Quais escutas?

A entrevista do Procurador Geral da República ao semanário Sol não foi sobre a Casa Pia de Lisboa. Mas o brado que deu terá seguramente deixado Catalina Pestana a pensar 'o que é que eu fiz errado para não merecer a mesma atenção geral'.
De todo o lado saltam agora as virgens púdicas a questionar as palavras do PGR. Escutas? Mas quais escutas? Mas há escutas em Portugal? Ilegais, ainda por cima? E o que são escutas? E a legalidade, sim, a legalidade, o que é ao certo?
Chamem-se os pares do reino, junte-se a corte, calem-se os sábios, ouçam-se os bobos, acudam os escribas. Preparem-se buffets vários que há muito que discutir. Escutas ilegais em Portugal? Ele há cada uma...

RVN

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