Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.


quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Hoje eu sou espanhol.


3 comentários:

Anónimo disse...

Deus, esta tocou-me a alma de uma maneira...

Rui Vasco Neto disse...

coño, qu'espero que si!
oye! por supuesto.

rvn

Anónimo disse...

Mais um post no blog e este desaparece da primeira página... acredita que senti um arrepio quando vim até cá abaixo, vi a Baby Down a olhar para mim e percebi que já passou. Como acaba sempre tudo por passar - muito foguetório enquanto a festa dura, mas assim que se solta o último ahhh o povo mete-se em casa até ao próximo e lá ficam alguns triste a fazer o de sempre - apanhar as canas.