Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.


sábado, 20 de outubro de 2007

Mesmo muita porreiro, pá!!

Serra da Estrela: Portugueses e estrangeiros plantam carvalhos com ajuda da Força Aérea
(Lusa, 20 Out, 13:38)
Covilhã, Castelo Branco, 20 Out (Lusa) - «A associação Amigos da Serra da Estrela (ASE) espera que pelo menos metade dos seis mil carvalhos que hoje estão a ser plantados com o apoio da Força Aérea consiga crescer.»


Meus amigos: eu que já escrevi filhos e fiz livros estou convosco em espírito neste plantio. Porreiro, pá. Mesmo porreiro.

rvn

6 comentários:

Anónimo disse...

Com aquela do tratado, porreiro pá, podiam era ir todos plantar carvalhos numa serra bem distante ...

Anónimo disse...

Eu já fiz as três coisas. Cumpri (tanto quanto dizem) as três tarefas obrigatórias nesta minha passagem pela vida.
Plantei no Algarve, não uma, mas cinco árvores, num local sem elas, numa língua de terra entre a estrada e o muro que ladeia a minha propriedade. Duas delas, pinheiros mansos. Todas cresceram altas, lindas, os pinheiros começavam a dar pinhas. Embelezavam e davam sombra. Um dia disseram-me que iriam ser cortadas. Falei para a Câmara Municipal. Não, não, ficasse tranquila. Os pinheiros mansos, então, era proibido cortá-los.
Hoje, nessa estreitíssima língua de terra, existe uma espécie de comboio com nove lojinhas, que mais parecem destinadas aos anões da Branca de Neve. Deu escândalo. Vendidas a peso de oiro, algumas já fecharam.
Caro RVN, há por aí muita gente que não gosta nada de pinhões. Das minhas lágrimas, prefiro não falar, como compreende…

Abraço!

Rui Vasco Neto disse...

anónimo,
pois, pronto.

sol,
um abraço igual na volta do correio.
atrevo-me a acrescentar algo que lhe escapo;,e faço-o por duas razões:
1. porque sei ser seu costume fazê-lo;
2. porque foi de forma igual que eu cheguei lá da primeira vez;

é o seguinte, o acrescento:
quem quiser saber mais sobre as lágrimas da sol, não deixe de visitar http://sarrabal.blogs.sapo.pt/
aqui ela fala delas. e bem.

cumprimentos

rvn

Anónimo disse...

Caro rvn,
As lágrimas da sol dissipam muitas nuvens!
Nutro um carinho muito especial por vocês os dois.

Anónimo disse...

Caro RVN:

Grata pela publicidade ao Sarrabal.
As lágrimas lá, são outras, sim. Caem das palavras que tecem os poemas...

Beijinho, hoje!

Prezado Anónimo:

Esse carinho especial repartido com o RVN, essas "lágrimas que dissipam muitas núvens", fizeram-me tão bem...Quisera eu saber quem teria escrito tão gentis palavras. Mas desconfio. Se é quem julgo, o meu respeito redobrou. Conte também com o meu carinho!

Mais um beijinho, não anónimo!

Rui Vasco Neto disse...

Eu cá não suspeito mas gostaria, que ainda hoje tive um pequeno desaguizado (no 5dias) por causa do anonimato dos comentários...

De qualquer forma, ó pra mim a não gostar de carinho..?!
Venha mais do mesmo.
(se possível com assinatura..)

rvn