E pronto, já se estranhava esta campanha presidencial para a cadeira de maior influência no poder político mundial. O confronto entre as duas alternativas possíveis para a candidatura final dos democratas norte americanos, Barack Obama e Hilary Clinton, vinha sendo colocado quase exclusivamente ao nível do debate de ideias e servido à nação e ao mundo com a cordialidade empenhada, aparentemente de ambos, num desfecho eleitoral digno, diferente do usual na América e politicamente dignificante. Pois a primeira nota dissonante surge agora, com a divulgação de uma fotografia de Barack Obama envergando turbante e trajes tribais islâmicos, tirada em 2006 no decurso de uma visita oficial do senador do Illinois, agora candidato, a Wajir, uma região do Kenya sob forte influência da maioria étnica Somali. A foto, considerada pelos analistas como damaging material, circula agora na Internet, depois de 'misteriosamente' cair no colo do Drudge Report, um meio de comunicação useiro e vezeiro nestas diatribes politiqueiras de assassinato de carácter em plena campanha eleitoral.
A troca de acusações está pois instalada e vem, como é hábito, acompanhada pelos desmentidos do costume. Neste caso algo extemporâneos, uma vez que o próprio Drudge Report já admitiu ter sido o staff da campanha de Hillary quem enviou a foto para publicação, logo no dia imediatamente a seguir a um violento ataque verbal lançado pela senadora de Nova York sobre o seu rival na corrida à Casa Branca, uma espécie de pré-aviso, ao que parece, de uma nova realidade agora em vigor até à decisão democrata sobre o escolhido para o combate final com McCain: Obama ou Hillary? Até lá, aparentemente, vale tudo.
A troca de acusações está pois instalada e vem, como é hábito, acompanhada pelos desmentidos do costume. Neste caso algo extemporâneos, uma vez que o próprio Drudge Report já admitiu ter sido o staff da campanha de Hillary quem enviou a foto para publicação, logo no dia imediatamente a seguir a um violento ataque verbal lançado pela senadora de Nova York sobre o seu rival na corrida à Casa Branca, uma espécie de pré-aviso, ao que parece, de uma nova realidade agora em vigor até à decisão democrata sobre o escolhido para o combate final com McCain: Obama ou Hillary? Até lá, aparentemente, vale tudo.
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