Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.


sábado, 9 de fevereiro de 2008

Bom dia. Hoje eu estou leve, leve, leve.

3 comentários:

Anónimo disse...

Com a devida vénia expressada no problema, quedei-me a pensar que, de facto, quinze volumes pesam um bocado e consigo imaginar a leveza que sente um estivador ao fim de um dia de trabalho: será que já descarregaste o navio?

Rui Vasco Neto disse...

Não vês?

piedade disse...

Vê só o que faz a humidade ... Tudo é palha, tudo é sorte ...