Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Voltasti, levasti

Sim, eu sei, é verdade. Estive um dia sem blogar, um dia apenas, ocupado, envolvido, absorto em outras realidades da existência. Menos prosaicas, talvez. Mas mais imediatas, chamemos-lhes assim. Um teve que ser, se é que me entendem. Pois saibam os amiguinhos que a quantidade de mocada que estou a apanhar em correio privado deu-me para entender duas verdades irrefutáveis, a saber: a clientela é fiel e tem bom gosto, é certo, mas é exigente como o caraças, bolas, bolas, bolas!! O que explica finalmente por que razão D. Sebastião não se arriscou a voltar a pôr os penantes cá na terra, depois da sua famosa ausência sem aviso. Safa, que o povo é sereno mas pouco! Muitas desculpas, sim? E obrigadinho, sei lá...

2 comentários:

Sabina disse...

Ontem bem me pareceu ver uma manifestação à porta do blog. Já percebi a razão….

Anónimo disse...

Rui, pelo amor de Deus não queiras deixar de aparecer pelas mesmas razões do taralhouco D. Sebastião!