Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.


quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Afinal conheço mais actores do que pensava

3 comentários:

samuel disse...

Mas "pode (realmente) alguém ser quem não é?"

piedade disse...

A fingir ... a fingir !!!

O FADO DE CADA UM

Pois cantando,
seja quem fôr adivinha,
na minha voz soluçando,
que eu finjo ser quem não sou

(não me lembro do autor deste poema, tou mal, costumava saber tudo e já não sei !!!)

Anónimo disse...

La Comédie Humaine (em itálico que não consigo fazer aqui), Honoré de Balzac.