Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.
4 comentários:
Apetece dizer a essa infeliz criatura que nunca se cospe para o ar... É que pode cair-nos em cima!
Na minha tasquinha chamei-lhes hienas... espero não ter sido injusto.
(para os animais, evidentemente)
angela, sam,
por alguma razão, no dizer do povo, ir o gregório lembra vómito...
Segundo o que se depreende, essa criatura deve pensar que os velhos devem ser abandonados, lá na montanha, por impróprios para consumo, para não consumirem , nem darem consumições.
E, por suma caridade, antes de os abandonar, cantar-lhes um cântico gregoriano.
Que besta ( para usar de eufemismo)!
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