Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.
10 comentários:
Boa escolha, Rui.
Ao vivo não me parece que a vá ver, mas em disco já cá canta.
Que mistérios encerram aquele arquipélago onde só há gente bonita e morabeza no ritmo!
sam,
a rapariga é dois portentos: um a cantar, alma até almeida, raça que faria o fidel na sierra maestra outra vez com vinte e tais. o outro no palco, rainha soberana da festa, voz na alma e mão na berguilha da gente o tempo todo. E não falo de sexo. Falo de melhor que isso.
pearl,
muitos, seguramente. Se quer saber coisas giras de lá sugiro as crónicas de fernando peixeiro no 'atlântico expresso'. Lamento, não sei pôr links nos coments, sou um cibernabo. Mas bom rapaz.
diabo, é 'braguilha', não é?
Cibernado!Eheh!
Quando souber digo-lhe.
Que esteja tudo bem,e um auf auf ao gastão!
depende se vem de berga ou de bargas, mas na maior parte das vezes nem vem nem vai para onde quer que seja, que é só fogo de vista. terá sido por isso a confusão?
aufónimo,
gadinho.
confusónimo,
troca os olhos, troca as letras, troca as ideias. bom comentário. tem para a troca?
tenho o 224 repetido. faz-lhe falta para acabar a colecção?
e, já agora, eram bragas ali em cima, mas pelo que parece sofro do seu mal - a braguilha dá-nos volta ao tento...
A voz é excelente, tal como este CD. Não sei se a vou ver...
... de qualquer modo obrigada pela informação.
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