Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.
3 comentários:
Ó Rui
Tu não és muito dado assim... sei lá... à cultura popular, pois não?
Então nunca ouviste falar em "não deixes para amanhã o que podes "coisar" hoje"?
Já não se pode despachar na função pública! Ao abrigo da actual avaliação de desempenho, Telmo Correio seria medalhado com ouro.
sam, pearl,
não falo com vocês. não admito que duvidem da honradez da classe política nacional.
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