Há gente assim, com vidas que nunca mais acabam. Seres com a estranha capacidade de se reinventarem mesmo no disparate.
De renascerem sempre, após cada uma das muitas mortes que vão tendo em vida. Tolos, há outros que lhes invejam este castigo como se fora uma gracinha para entreter os amigos nas noites frias de inverno ou nas amenas cavaqueiras de verão. São os tolos quatro-estações, que por desconhecerem a primavera das ideias estão condenados ao outono da mediocridade para sempre.


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Bom dia. Hoje eu estou como sempre fui, irritantemente igual a mim próprio.

9 comentários:

samuel disse...

Rui
Para compensar não ficaste escarrapachado no centro da fotografia, o que é mais artístico e não mostraste as pernas, o que foi bastante inteligente.

Abraço

Rui Vasco Neto disse...

sam,
(foto sacada à blogotinha, diga-se)

escuta: quem precisa de mostrar pernas com penas assim?

Anónimo disse...

Então estás bem. Bemm bom.

Anónimo disse...

(...) brincar de faz de conta até poder...

Gotinha disse...

iGUAL como??!
Vaidoso e bonito?!

Rui Vasco Neto disse...

daniel,
não mal, pelo menos. já é bom que chegue.

pessoa de bom gosto,
deu-me uma bela ideia, nem de propósito.

gota,
numa palavra: pavão.
como sempre, de resto.
(gadinho pela foto...)

piedade disse...

ahahah!! Até posso imaginar, andar gingão, sorriso "maroto", cabelo a esvoaçar ... pavão, pois !!! Perigoso, muito perigoso !!! LOL

Anónimo disse...

Obrigada, suspeitava que tinha bom gosto e obrigada pelo resto do poema que, dele, lembro sempre bem é a parte do hoje esquece o meu nome.

piedade disse...

São tão grandes as minhas penas,
Que me deitam a afogar.
Vêm umas atrás das outras
Tal como as ondas andam no mar.

-.-.-.-.

Que felizes são as aves,
Como são leves, suaves,
As penas que Deus lhes deu.
Só as minhas pesam tanto,
Ai, se tu soubesses quanto ...
Sabe-o Deus e sei-o eu

-.-.-.-.

Passam dias, passam meses,
Passam anos, tantas vezes,
Sem que uma pena se vá !
E se uma vem, mais pequena,
Ai, depois nem vale a pena,
Porque mais penas me dá.

-.-.-.-.